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Análise de Coloração Pessoal: Métodos de diagnóstico (Parte 1)

Atualizado: 16 de abr. de 2023

O primeiro Método a ser descrito aqui nos seus fundamentos, é aquele que os pioneiros (Robert Dorr e Suzanne Caygill) da Coloração Pessoal aplicada à vestimenta já utilizavam e seus seguidores ainda utilizam: O Método Investigativo que, apesar de na maioria das vezes apresentar paletas categorizadas com nomes das 4 Estações do Ano, não guarda relação de princípios com o Método Comparativo do Sazonal (Sazonal das 4 Estações, Sazonal Expandido) ou do Tonal , onde a observação do Contraste Simultâneo é a chave do diagnóstico da melhor cartela .

No Método Investigativo, a análise é feita por observação investigativa e

contemplativa da paisagem colorida do(a) cliente, com levantamento e reprodução exata das cores observadas na pele, nos cabelos, olhos (íris, esclera, linha d'agua), lábios e dentes. O temperamento e momento de vida também são observados. Posteriormente ao registro destas cores no cliente, pesquisa-se o conjunto de cores que harmonizam com elas e também quais os tons que melhor se adequam à expressão de seu temperamento e momento de vida. As texturas, brilho (ou opacidade) percebidos no conjunto também são considerações importantes neste tipo de análise. Assim como linhas e volumes. Por fim, a organização de todo este conjunto de informações é feita e é isto que constitui o rico material para a elaboração de uma paleta totalmente pessoal. Inicialmente isso era feito pelas consultoras através da pintura manual e recorte de tecidos.

Posteriormente através do garimpo do conjunto de cores observado em um grande acervo de cartões coloridos previamente impressos. Atualmente já pode ser feita através da identificação do conjunto de cores da cliente nos leques de cor da Pantone para Moda e Decoração e também o de Peles (só o primeiro leque abarca cerca de 2700 tonalidades), ou ainda, para os mais tecnológicos, usando-se um colorímetro como suporte!


Mas em todos os casos, é só a partir destes levantamentos preliminares e seus desdobramentos, que constrói-se uma paleta pessoal que pode ser física, ou digital.

Inicialmente, nesta metodologia (desenvolvida pelos pioneiros Robert Dorr e Suzanne Caygill em meados do séc 20 nos Estados Unidos), os 4 conjuntos maiores de cores pessoais que tinham afinidade de TIP (3 dimensões da cor) entre si tomaram, especificamente para Suzanne Caygill*¹, o nome das estações do ano que se assemelhavam a eles nas suas características de cor e mood, e a estes nomes eram adicionados adjetivos complementares (como por ex. Outono metálico) para uma maior personalização da nomenclatura da paleta. No entanto, como já dissemos acima, apesar da afinidade na nomenclatura (por estações do ano) e organização das cores por conjunto maiores com dimensões semelhantes, este é um método de diagnóstico com princípios diferentes, por exemplo, dos

métodos Sazonal das 4 Estações e o Expandido, que foram criados posteriormente e utilizam como método de diagnóstico principal a comparação dada pelo contraste simultâneo entre o(a) cliente e os panos coloridos, ou cards vazados da consultora.

Alguns consultores atuais desta linha investigativa fazem também associações entre os 4 grupos de estações do ano e as características comportamentais dos 4 temperamentos, tal qual já falamos que também o fazia Suzanne Caygill, quando desenvolveu seu método.


*¹ E quase que em paralelo (na verdade, R.Dorr antecedeu um pouco Suzanne Caygill), mas com outros objetivos e outra classificação, também por Robert Dorr, seu contemporâneo, também dos EUA.

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