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Brilho e intensidade referem-se ao mesmo atributo na análise de coloração pessoal?

Atualizado: 22 de mar. de 2023

Um dos três parâmetros que normalmente são usados para qualificar/descrever as cores na Análise de Coloração Pessoal é a sua Saturação (Intensidade). Ele define seu grau de pureza, ou seja o quanto que que a cor em questão "possui de si mesma", ou o quanto ela "está misturada com outras cores ". Nas duas extremidades da escala de saturação temos por um lado as Cores intensas (vivas, vibrantes), que são cores muito puras e, portanto, com alta saturação (de si mesmas), e na outra ponta, as Cores tênues (suaves, quebradas), que são cores bastante misturadas e, portanto, com baixa saturação (de si mesmas).


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Porém, existe muita variação/confusão no que se reflete à nomenclatura (e avaliação também) das dimensões das cores (dentro e fora da Coloração Pessoal). Além do que, alguns termos variam de país para país, gerando ainda mais confusão. Mas, neste post, vamos só falar sobre a dimensão Intensidade (ou Saturação, ou ainda Cromância) das cores, na análise de Coloração Pessoal. Erroneamente se utilizam designações referentes ao Brilho e à Opacidade a esta dimensão da Saturação. Estas nomenclaturas e qualidades, dizem respeito mais às características do suporte que recebe a cor (por exemplo, pele ou tecidos), e não tanto à dimensão da Intensidade (Saturação) da mesma! O que se avalia nessa dimensão da Intensidade é, portanto, apenas se a pessoa fica melhor com cores puras, ou com tons cujas cores foram 'quebradas' pela adição de cinza, ou marrom. Ficar bem com brilho, ou com opacidade é algo que também é bem pertinente em uma análise de Coloração Pessoal, mas não diz necessariamente respeito à qual nível de saturação (Intensidade) a paisagem colorida da pessoa em questão, segura melhor.

Assim uma pessoa que fique bem com cores tênues, eventualmente pode (e ao mesmo tempo!) ficar bem se estas cores estiverem em um suporte (por exemplo, tecido) brilhante, tal qual um cetim, seda fina, ou um veludo molhado!

A confusão se estende às ferramentas de análise (como, por exemplo, aquela consultora que comercializa materiais afirmar que seu material é superior pois só se deve usar panos brilhantes, por um lado, e opacos por outro, para a análise da dimensão da Intensidade. Ou, então, afirmar (a grande bobagem) que cartelas suaves jamais poderiam ser impressas em papel brilhante.

Além do quê, quando se afirma que pessoas que ficam melhor em cores de baixa saturação, automaticamente toleram menos o brilho, estabelece-se uma correlação automática entre os dois aspectos, sendo que esta generalização é algo bastante passível de contestação (mesmo que esta condição ocorra em muitos casos!).

Esta confusão toda seria resolvida se, para além da análise das dimensões das cores, as consultoras analisassem também quais são, em cada caso, os seus melhores suportes em tecidos e materiais (de acordo com a análise e busca de harmonia com as texturas de pele, olhos e cabelo), e também com as linhas mestras do rosto e corpo em questão. Os métodos originais de coloração pessoal, de base investigativa (Robert Dorr e Suzanne Caygil), faziam isso propondo as melhores texturas e brilho/opacidade dos materiais a serem usados pela cliente nas suas vestimentas, acessórios, maquiagem etc

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