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Enxergamos diretamente o subtom da pele?

Atualizado: 12 de jun. de 2023

O neuro cientista e especialista em visão, Dr Mark Changizi, desenvolveu a teoria de que a dimensão vermelho-verde da visão de cores humana evoluiu em torno da capacidade de detectar mudanças nas emoções e na saúde dos outros seres humanos através da cor em seus rostos. Ser capaz de dizer se alguém estava ruborizado, pálido, machucado, etc. deu às pessoas uma vantagem evolutiva.

A maioria dos mamíferos, como cães, coelhos e cavalos, tem apenas duas dimensões de cor. Há um escopo amarelo-azul e outro para brilho. Os seres humanos, no entanto, têm uma dimensão vermelho-verde extra.


Changizi* descobriu que a teoria prevalecente por longa data, de que a visão de cores evoluiu para ajudar os primatas a encontrar frutos nas florestas, nunca foi um bom argumento dada a variedade de dietas entre os mesmos. Em 2006, Changizi postulou pela primeira vez que a visão de cores dos primatas evoluiu ao ser capaz de ver o sangue sob a pele para sentir emoções e saúde. Sua descoberta ajudou a entender que a visão de cores permitia que os seres humanos lessem uns aos outros, vendo seu estado fisiológico subjacente.

"Acontece que eu fui capaz de mostrar que o tipo de visão de cores peculiar que temos é exatamente o tipo de visão de cores peculiar que é preciso para ver o outro humano corando, suas veias e todas as modulações de cor na pele nua", disse ele. "Na verdade, nossa visão é otimizada para ver as modulações de oxigenação da hemoglobina sob a pele, para que você possa ver o estado psicológico, as emoções e também a saúde dos outros seres humanos".


A partir destas suas descobertas ele desenvolveu óculos para os 3 tipos de daltonismo.


Os modernos Smart Watchs, também se utilizam de uma ampliação dessa dimensão vermelho-verde extra que nós já temos. Fazem isso emitido luzes coloridas para as camadas menos superficiais da pele: a luz verde para receber informações da sua reflexão pelo sangue e a vermelha para receber informações do oxigênio presente nos glóbulos vermelhos. Destas informações são derivados dados fisiológicos do portador do relógio.





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