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Os olhos e sua importância na análise de coloração pessoal

Atualizado: 11 de jun. de 2023

Os olhos de uma pessoa são um universo riquíssimo de observação em uma análise de coloração pessoal.


Na observação minuciosa dos olhos, tudo é informação rica e relevante para o consultor. Desde os aspectos ligados à cor, brilho e padronagem da íris que, sem dúvida alguma, são os mais evidentes e comumente abordados, até as características da cor branca da esclera e do tom da linha d'água (esta última, inclusive, nos dá ótima indicação da temperatura do sub tom da pele). Os seus formatos e tamanhos também interferem no efeito final que contribuem para a resultante na paisagem colorida do rosto.


O fato de ocuparem uma área menor proporcionalmente ao cabelo e pele do rosto, normalmente, em pouco diminui seu expressivo efeito na resultante final da pessoa. Isto principalmente pelo forte contraste por extensão que muitos olhos oferecem, além dos possíveis contrastes por profundidade, por intensidade, por matiz e também por temperatura!


Ao contrário do que é comumente divulgado, não é raro encontrarmos olhos com temperatura resultante fria, ou quente, e pele com temperatura oposta! Os olhos também podem (com grande frequência, mas não sempre!) possuir temperatura idêntica a dos cabelos, mas diferente à da pele. Além, é claro, dos casos em que olhos cabelos e pele tem a mesma temperatura.


Na minha experiência, a observação das características das 3 dimensões das cores* presentes nos olhos, do seu brilho (ver o post em que explico a diferença entre brilho e intensidade) e dos seus contrastes (internos e externos), nos oferece informações bem mais assertivas do que as informações obtidas pelas suas padronagens. Mas, mesmo assim, não dispenso a análise concomitante dos dois aspectos.


Alguns consultores de cores e, principalmente cabeleireiros coloristas, defendem que a análise das 3 dimensões das cores* da íris , são de longe a mais forte referencia a ser usada para a coloração dos cabelos (pela proximidade e interação cromática entre ambos). Em muitos casos, sim, concordo totalmente, mas nem sempre! Vai depender do grau de impacto da resultante destes olhos na paisagem global do rosto e também do corpo! Na maioria das vezes é a pele que tem esse bastão da regência final das cores e contrastes (afinal ela é nosso maior órgão e a base de nossa assinatura cromática), mas algumas vezes podem ser os olhos, sim! Generalizar esta indicação é desconsiderar que possa existir uma variação significativa.


Normalmente sigo o seguinte roteiro de observação dos olhos, sempre usando o Método investigativo:

1-Tamanho, formato (atributos objetivos), expressão (atributo subjetivo)

2-Sobrancelhas e cílios (cor, volume, linhas e respectivos impactos nos olhos e rosto)

2-Linha d'agua: tom (quente, neutro, ou frio)

2-Esclera: temperatura do branco e o seu brilho

3-Íris: Contorno (matiz, intensidade, profundidade e contrastes); Corpo ( matizes, valores, intensidades e contraste entre as cores, brilho e padronagem);

4-Pupila: (brilho)



*3 dimensões na perspectiva da Coloração Pessoal

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