Peles com temperatura mista

(fotos de Haley Kim)

Você sabia que existem peles que possuem no seu tom(cor superficial, ou over layer) áreas quentes e áreas frias e que isso não é um atributo secundário em sua análise? A pele nem sempre é um monobloco (tanto quanto a esse atributo da temperatura, como também quanto a outros atributos ). Em peles com essa condição ( e que podemos encontrar mais comumente nas peles negras e olivas) vemos áreas frias normalmente na região de definição das linhas do rosto, e áreas quentes nas áreas de maior acúmulo de gordura (tecido que por excelência alberga o pigmento caroteno). Essa condição de possuir a dimensão da temperatura mista nos tons de pele superficial de um único rosto, já é bastante reconhecida pelas consultoras quando se trata da relação de temperatura entre os olhos e a pele, ou mesmo entre a pele e os cabelos. Porém, é pouco reconhecida quando ela acontece dentro da própria pele de um mesmo rosto, trazendo uma condição muito peculiar deste rosto poder se harmonizar perfeitamente tanto com cores quentes, quanto com cores frias!

Jean Patton, estudiosa e criadora de um método de análise de coloração para peles negras e latinas da América do Norte (seu livro foi publicado em 1991, mas ela já trabalhava com seu método há muitos anos), já havia observado isso, tanto que algumas de suas paletas possuem concomitantemente cores bem frias e cores bem quentes. Essa peculiaridade cria um grande gap para a identificação de paletas pessoais quando elas já são pré estabelecidas nos métodos tradicionais sem considerar esta peculiaridade, pois este não costuma ser um atributo secundário. O reconhecimento desta possibilidade em seu cliente impõe a elaboração de paletas totalmente individualizadas pela consultora.

É importante lembrar que peles mistas são diferentes de peles de sub tom neutro frio, neutro quente, ou intermediário.