Só o Contraste por profundidade, é que importa?
- Eduarda Mendes
- 31 de mai. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 22 de mar. de 2023
Na Coloração Pessoal, quando se analisa o contraste, normalmente só se considera/enfatiza o contraste por profundidade, quando em análises de pessoas negras, por exemplo, o contraste por extensão pode ser muito mais relevante. O branco da esclera e o dos dentes de algumas belezas negras (de pequena extensão no conjunto) contrastando com a sua pele escura (de grande extensão no conjunto), gera um alto contraste por extensão, mesmo que o contraste de profundidade entre pele e cabelos seja baixíssimo (pois ambos ocupam maiores áreas do conjunto).
Lupita Nyong é um exemplo clássico do quanto essa falta de consideração pelo contraste por extensão na sua análise de cores induz a erros na avaliação da resultante de contraste de sua beleza, ao afirmarem que ele é, no geral, um baixo contraste sendo que nela o que fala mais alto é forte o contraste por extensão!

O livro do Johannes Itten, " The Art of Color" aborda os diversos tipos de contraste e seus efeitos. A transposição dos princípios dos contrastes por extensão, de temperatura, e de intensidade para o âmbito das análises de Coloração Pessoal é tão importante quanto a do princípio do contraste por profundidade que normalmente tem sido a exclusivamente adotada, gerando com isso inúmeras análises equivocadas.